E como o capítulo anterior ficou meio "no ar", segue o próximo, e aproveito para dizer apenas, a título de pré e pós esclarecimento, que as aparências podem não corresponder às verdadeiras identidades (no caso de um determinado personagem)...respostas definitivas - mais adiante na trama...
CAPÍTULO 4: REVELAÇÕES SURPREENDENTES
Gaston sentira necessidade de se sentar numa das cadeiras ao pé da mesa, porque ainda não acreditava no que acabara de ler – aquela carta confirmava sem risco de dúvida o que ele já sabia, e que mais uma pessoa estava ao corrente dessa situação – aquele jovem. Vendo o olhar surpreso de Gaston, e que se sentara, o jovem voltou a usar da palavra:
“Sim, Gaston, eu sei desse pormenor, de muitas outras coisas, e que temos um conhecido comum que desejaria com certeza ardentemente saber desta novidade… saber que Aramis é Renèe d’Herblay…”
“Mas…mas como sabíeis disto? Apenas o Dur… apenas mais uma pessoa sabe sobre Renèe, e não vos conhece… a não ser que… estais a querer dizer que há uma quarta pessoa além de nós que sabe disto?”
“Exactamente, Gaston. O Marquês de Mercoeur, que ambos conhecemos, anda à procura da noiva que o deixou humilhado, e o expôs ao ridículo…”
“Mas…Monsieur, se me é permitido perguntar… com conheceis o Marquês? Como sabeis que trabalho para ele nesse assunto?”
“Sim, é permitido perguntares, Gaston. Como vos disse, e como lestes essa carta, tenho conhecimento de muitas coisas, além de que quero divertir-me imenso com este meu plano… e chamei-vos a participar, porque sois de confiança e sempre fosteis leal a Richilieu. O Marquês é nosso conhecido comum, porque tanto ele como vós eram amigos do meu marido.”
“Do vosso MARIDO? Perdoai-me, mas…vós sois um homem…como é isso possível?”
Rindo-se sarcasticamente, face a esta resposta de Gaston, que a olhava estupefacto, e trocando um olhar com Ahmed, a toga que envolvia o jovem caiu ao chão, seguindo-se a máscara, revelando a verdadeira silhueta da pessoa.
“VÓS????” - O queixo de Gaston caíra, e ele soltara um pequeno grito de susto, mas conteve-se logo de seguida. Baixando-se sobre um joelho, e fazendo uma vénia, pegou na mão da pessoa, beijou-lha, e disse:
“Desculpai-me, Milady, é uma honra voltar a ver-vos.”
“Nada disso, Gaston…apenas quero ser chamada de Madam…o outro nome morreu em Belle-Île… Bom, agora que estamos devidamente apresentados, outra vez, meu caro Gaston, peço-vos que isto fique entre nós, bem como as informações sobre Renèe. A seu devido tempo, na ocasião propícia, e mesma irei encarregar-me de revelar esta informação ao Marquês…mas será à minha maneira. Posso confiar na vossa palavra, meu caro?”
Fazendo uma nova vénia, Gaston responde:
“Com certeza, Madam, tendes a minha palavra. E se me permitis, e assim sendo, tomarei a liberdade de dentro de algum tempo vos apresentar alguém que também conhece a verdadeira identidade de Aramis… e que já arquitectou um golpe genial há vários anos atrás, mas que infelizmente, não resultou… Mas é deveras um mais-valia para o nosso…- se me permitis chamá-lo assim – o nosso grupo!”
“Hmmmmm…estou curiosa em saber quem me ireis trazer, Gaston. Bom, agora ide, não é conveniente darem pela vossa ausência…Sois os meus olhos e ouvidos junto dos mosqueteiros…e do Cardeal… Alain, e James, que conheceis bem, ficam ao vosso dispor para qualquer imprevisto ou novidade importante que me queirais fazer chegar. Pela via habitual, nos locais habituais. Aqui a minha mão direita, Ahmed, não poderá andar muito por Paris, devido à sua aparência algo exótica… não queremos suscitar nenhum interesse… Bom, até breve, caro amigo Gaston!”
“Até breve, Madam. Ahmed, Alain, James, até breve, meus senhores.” - e fazendo uma vénia, Gaston pegou no seu chapéu e saiu do salão, confiante que desta vez, os mosqueteiros iriam sofrer a lição das suas vidas...
CAPÍTULO 4: REVELAÇÕES SURPREENDENTES
Gaston sentira necessidade de se sentar numa das cadeiras ao pé da mesa, porque ainda não acreditava no que acabara de ler – aquela carta confirmava sem risco de dúvida o que ele já sabia, e que mais uma pessoa estava ao corrente dessa situação – aquele jovem. Vendo o olhar surpreso de Gaston, e que se sentara, o jovem voltou a usar da palavra:
“Sim, Gaston, eu sei desse pormenor, de muitas outras coisas, e que temos um conhecido comum que desejaria com certeza ardentemente saber desta novidade… saber que Aramis é Renèe d’Herblay…”
“Mas…mas como sabíeis disto? Apenas o Dur… apenas mais uma pessoa sabe sobre Renèe, e não vos conhece… a não ser que… estais a querer dizer que há uma quarta pessoa além de nós que sabe disto?”
“Exactamente, Gaston. O Marquês de Mercoeur, que ambos conhecemos, anda à procura da noiva que o deixou humilhado, e o expôs ao ridículo…”
“Mas…Monsieur, se me é permitido perguntar… com conheceis o Marquês? Como sabeis que trabalho para ele nesse assunto?”
“Sim, é permitido perguntares, Gaston. Como vos disse, e como lestes essa carta, tenho conhecimento de muitas coisas, além de que quero divertir-me imenso com este meu plano… e chamei-vos a participar, porque sois de confiança e sempre fosteis leal a Richilieu. O Marquês é nosso conhecido comum, porque tanto ele como vós eram amigos do meu marido.”
“Do vosso MARIDO? Perdoai-me, mas…vós sois um homem…como é isso possível?”
Rindo-se sarcasticamente, face a esta resposta de Gaston, que a olhava estupefacto, e trocando um olhar com Ahmed, a toga que envolvia o jovem caiu ao chão, seguindo-se a máscara, revelando a verdadeira silhueta da pessoa.
“VÓS????” - O queixo de Gaston caíra, e ele soltara um pequeno grito de susto, mas conteve-se logo de seguida. Baixando-se sobre um joelho, e fazendo uma vénia, pegou na mão da pessoa, beijou-lha, e disse:
“Desculpai-me, Milady, é uma honra voltar a ver-vos.”
“Nada disso, Gaston…apenas quero ser chamada de Madam…o outro nome morreu em Belle-Île… Bom, agora que estamos devidamente apresentados, outra vez, meu caro Gaston, peço-vos que isto fique entre nós, bem como as informações sobre Renèe. A seu devido tempo, na ocasião propícia, e mesma irei encarregar-me de revelar esta informação ao Marquês…mas será à minha maneira. Posso confiar na vossa palavra, meu caro?”
Fazendo uma nova vénia, Gaston responde:
“Com certeza, Madam, tendes a minha palavra. E se me permitis, e assim sendo, tomarei a liberdade de dentro de algum tempo vos apresentar alguém que também conhece a verdadeira identidade de Aramis… e que já arquitectou um golpe genial há vários anos atrás, mas que infelizmente, não resultou… Mas é deveras um mais-valia para o nosso…- se me permitis chamá-lo assim – o nosso grupo!”
“Hmmmmm…estou curiosa em saber quem me ireis trazer, Gaston. Bom, agora ide, não é conveniente darem pela vossa ausência…Sois os meus olhos e ouvidos junto dos mosqueteiros…e do Cardeal… Alain, e James, que conheceis bem, ficam ao vosso dispor para qualquer imprevisto ou novidade importante que me queirais fazer chegar. Pela via habitual, nos locais habituais. Aqui a minha mão direita, Ahmed, não poderá andar muito por Paris, devido à sua aparência algo exótica… não queremos suscitar nenhum interesse… Bom, até breve, caro amigo Gaston!”
“Até breve, Madam. Ahmed, Alain, James, até breve, meus senhores.” - e fazendo uma vénia, Gaston pegou no seu chapéu e saiu do salão, confiante que desta vez, os mosqueteiros iriam sofrer a lição das suas vidas...