Ah, o Rocinante pode ser feio mas é tão querido!
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3 Musketiere - Das Musical
Fraulein Andreia MC- Capitão dos Mosqueteiros
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- Mensagem nº26
Re: 3 Musketiere - Das Musical
Sim, o Rochefort troça do cavalo do D'arty. E tal como na obra, o Darty meter-se com o Rochie foi o pior que podia acontecer.
Ah, o Rocinante pode ser feio mas é tão querido!
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Athos de La Fère- General dos Mosqueteiros
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- Mensagem nº27
Re: 3 Musketiere - Das Musical
É o famoso feio fofo!!
Fraulein Andreia MC- Capitão dos Mosqueteiros
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- Mensagem nº28
Re: 3 Musketiere - Das Musical
É verdade. Aqui está a cena do inofortuno encontro de D'Artagnan na estalagem, depois de Milady entrar na sua primeira cena e cantar Milady ist zurück (Milady está de volta).
(Rochefort aparece)
Rochefort:
Milady de Winter!
Milady:
Monsieur Rochefort!
Rochefort:
Comandante da guarda pessoal do nosso cardeal! Como foi a vossa viagem?
Milady:
Cansativa! Acima de tudo, a viagem através do canal deu-me cabo dos ossos.
Rochefort:
Lamento.
Milady:
É uma pena que ninguém pode cavar túneis sob ele.
Rochefort:
Que noticias trazeis de Inglaterra?
Milady:
Perdoai-me, mas primeiro preciso de apanhar um pouco de ar fresco.
(D'Artagnan entra com Pomme de Terre)
D'Artagnan:
Bem, meu velho, este parece um bom lugar para ficarmos um pouco.
Rochefort (agarra Milady com força por um braço):
Gostaria de vos lembrar que não voltastes a França para vos divertirdes.
D'Artagnan:
Ei, vós! Deixai a senhora em paz!
Rochefort:
Mete-te na tua vida!
(D'Artagnan desembainha a sua espada, Rochefort luta com ele, acabando por partir a espada de D'Artagnan em duas.)
Milady (ri-se):
Temos aqui um cavalheiro!
Um guarda:
Algum problema, capitão?
Rochefort:
Ah, um arruaceiro, possivelmente, um huguenote!
D'Artagnan:
Eu só queria descansar e comer alguma coisa.
Estalajadeiro:
Eu não quero aqui huguenotes!
D'Artagnan:
Mas eu...
Estalajadeiro:
Mas, nada! Rua!
D'Artagnan:
Eu não sou huguenote! (para Rochefort) Eu estou a caminho de Paris! Eu quero ser mosqueteiro! Aqui, vede a minha carta de recomendação.
Um guarda:
Que graça! Os Mosqueteiros têm descendência.
Rochefort:
O incômodo já é grande o suficiente.
(Rochefort tira a carta a D'Artagnan)
D'Artagnan:
Ei, cuidado, o meu pai escreveu isso!
Rochefort (lê):
Meu caro Tréville... o coração de um mosqueteiro...ele é um bom rapaz...(ri ironicamente)
Sim, tem grandes expectativas em relação a ti, o teu velho pai!
(D'Artagnan lança-se furiosamente a Rochefort, os guardas tentam afastá-lo, há uma breve luta, durante a qual D'Artagnan cai ao chão e é pontapeado pelos guardas)
Rochefort:
Leva o teu cavalo decrépito e desaparece!
D'Artagnan (ainda deitado no chão):
Verme! Ofendeste o meu nobre cavalo!
(Um guarda dá uma palmada a Pomme de Terre, que foge assustado)
D'Artagnan:
Ei! O meu cavalo! O meu cavalo! (corre atrás)
Milady:
Rochefort, mais uma vez realizastes um acto heróico!
Rochefort:
Milady de Winter, voltemos ao assunto! Que noticias trazeis?
Milady:
O Cardeal está em sérias dificuldades. Os huguenotes pediram ajuda a Inglaterra, e o rei Inglês vai responder ao seu pedido de socorro.
Rochefort:
Então estamos diante de uma guerra com a Inglaterra?
Milady:
Não é só isso! A Inglaterra, por sua vez, pode contar com o apoio dos seus aliados espanhóis.
Rochefort:
E nós estamos cercados dos dois lados!
Milady:
O cardeal nem imagina o que está para vir! Eu fiz a minha parte. Ah, estou ansiosa por voltar a Paris! (Ouve-se os primeiros acordes de um instrumental de "Paris" como som de fundo)
Rochefort:
Ainda estais proibida! Esqueça! Ficai aqui e mantei-vos tão discreta quanto possível!
Milady:
Sim, mas eu...
Rochefort:
EU vou para Paris informar o Cardeal sobre a situação. Aguardai novas ordens.
Milady:
Rochefort, eu...
Rochefort:
...Não importa! Aqui aplica-se apenas o desejo do cardeal!
(Rochefort aparece)
Rochefort:
Milady de Winter!
Milady:
Monsieur Rochefort!
Rochefort:
Comandante da guarda pessoal do nosso cardeal! Como foi a vossa viagem?
Milady:
Cansativa! Acima de tudo, a viagem através do canal deu-me cabo dos ossos.
Rochefort:
Lamento.
Milady:
É uma pena que ninguém pode cavar túneis sob ele.
Rochefort:
Que noticias trazeis de Inglaterra?
Milady:
Perdoai-me, mas primeiro preciso de apanhar um pouco de ar fresco.
(D'Artagnan entra com Pomme de Terre)
D'Artagnan:
Bem, meu velho, este parece um bom lugar para ficarmos um pouco.
Rochefort (agarra Milady com força por um braço):
Gostaria de vos lembrar que não voltastes a França para vos divertirdes.
D'Artagnan:
Ei, vós! Deixai a senhora em paz!
Rochefort:
Mete-te na tua vida!
(D'Artagnan desembainha a sua espada, Rochefort luta com ele, acabando por partir a espada de D'Artagnan em duas.)
Milady (ri-se):
Temos aqui um cavalheiro!
Um guarda:
Algum problema, capitão?
Rochefort:
Ah, um arruaceiro, possivelmente, um huguenote!
D'Artagnan:
Eu só queria descansar e comer alguma coisa.
Estalajadeiro:
Eu não quero aqui huguenotes!
D'Artagnan:
Mas eu...
Estalajadeiro:
Mas, nada! Rua!
D'Artagnan:
Eu não sou huguenote! (para Rochefort) Eu estou a caminho de Paris! Eu quero ser mosqueteiro! Aqui, vede a minha carta de recomendação.
Um guarda:
Que graça! Os Mosqueteiros têm descendência.
Rochefort:
O incômodo já é grande o suficiente.
(Rochefort tira a carta a D'Artagnan)
D'Artagnan:
Ei, cuidado, o meu pai escreveu isso!
Rochefort (lê):
Meu caro Tréville... o coração de um mosqueteiro...ele é um bom rapaz...(ri ironicamente)
Sim, tem grandes expectativas em relação a ti, o teu velho pai!
(D'Artagnan lança-se furiosamente a Rochefort, os guardas tentam afastá-lo, há uma breve luta, durante a qual D'Artagnan cai ao chão e é pontapeado pelos guardas)
Rochefort:
Leva o teu cavalo decrépito e desaparece!
D'Artagnan (ainda deitado no chão):
Verme! Ofendeste o meu nobre cavalo!
(Um guarda dá uma palmada a Pomme de Terre, que foge assustado)
D'Artagnan:
Ei! O meu cavalo! O meu cavalo! (corre atrás)
Milady:
Rochefort, mais uma vez realizastes um acto heróico!
Rochefort:
Milady de Winter, voltemos ao assunto! Que noticias trazeis?
Milady:
O Cardeal está em sérias dificuldades. Os huguenotes pediram ajuda a Inglaterra, e o rei Inglês vai responder ao seu pedido de socorro.
Rochefort:
Então estamos diante de uma guerra com a Inglaterra?
Milady:
Não é só isso! A Inglaterra, por sua vez, pode contar com o apoio dos seus aliados espanhóis.
Rochefort:
E nós estamos cercados dos dois lados!
Milady:
O cardeal nem imagina o que está para vir! Eu fiz a minha parte. Ah, estou ansiosa por voltar a Paris! (Ouve-se os primeiros acordes de um instrumental de "Paris" como som de fundo)
Rochefort:
Ainda estais proibida! Esqueça! Ficai aqui e mantei-vos tão discreta quanto possível!
Milady:
Sim, mas eu...
Rochefort:
EU vou para Paris informar o Cardeal sobre a situação. Aguardai novas ordens.
Milady:
Rochefort, eu...
Rochefort:
...Não importa! Aqui aplica-se apenas o desejo do cardeal!
Athos de La Fère- General dos Mosqueteiros
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- Mensagem nº29
Re: 3 Musketiere - Das Musical
Uh!! Gostei do modo como ele tratou a Milady... era precisava era de um homem como ele para por-lhe rédeas!! Porque ela sim é uma mulher que precisa disso...
Fraulein Andreia MC- Capitão dos Mosqueteiros
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- Mensagem nº30
Re: 3 Musketiere - Das Musical
Sem dúvida!
Athos de La Fère- General dos Mosqueteiros
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Re: 3 Musketiere - Das Musical
É uma desvairada!!!
Fraulein Andreia MC- Capitão dos Mosqueteiros
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Re: 3 Musketiere - Das Musical
É uma cobra! LOL
Lyrrinne- Estou de olho no que fazes!
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- Mensagem nº33
Re: 3 Musketiere - Das Musical
Meu Deus... estamos a descer de nível LOL
Fraulein Andreia MC- Capitão dos Mosqueteiros
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Re: 3 Musketiere - Das Musical
Ya. É melhor ficarmos por aqui. E tu, Ly? O que achaste da cena?
Lyrrinne- Estou de olho no que fazes!
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- Mensagem nº35
Re: 3 Musketiere - Das Musical
Acho que a Milady ficou sem piu pela 1x LOL
Fraulein Andreia MC- Capitão dos Mosqueteiros
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- Mensagem nº36
Re: 3 Musketiere - Das Musical
O Rochefort põe-lhe rédea curta. LOL
Lyrrinne- Estou de olho no que fazes!
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- Mensagem nº37
Re: 3 Musketiere - Das Musical
NO anime era bem diferente LOL ela é que punha rédeas no Rocheford LOL também não era preciso muito o homem era do mais "nhó" à face da terra!
Fraulein Andreia MC- Capitão dos Mosqueteiros
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- Mensagem nº38
Re: 3 Musketiere - Das Musical
É verdade. O tipo era mesmo um tótó.
Athos de La Fère- General dos Mosqueteiros
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- Mensagem nº39
Re: 3 Musketiere - Das Musical
Oh, pobre Rochefort de Sanjuushi... o coitado é tão tonto e pouco interessante...
Bem diferente do Rochefort da Mokugyo e do livro!!
Mas ainda assim... ATHOS RULES!! hehe Off topic!!
Bem diferente do Rochefort da Mokugyo e do livro!!
Mas ainda assim... ATHOS RULES!! hehe Off topic!!
Fraulein Andreia MC- Capitão dos Mosqueteiros
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- Mensagem nº40
Re: 3 Musketiere - Das Musical
Viva o Athos! E só para vocês, a última cena que encontrei nas letras. Que pena não ter encontrado mais nenhuma! Mas esta é crucial! É a cena do duelo com os mosqueteiros, depois de D'Artagnan ter recebido a carta da mãe a informá-lo de que o pai falecera. O inicio de uma grande amizade.
Athos, Porthos e Aramis chegam para o duelo.
Athos:
Sempre vieste. Isso é o que eu chamo de coragem!
Os meus padrinhos. Onde estão os teus?
D'Artagnan:
Posso lutar sem padrinhos?
Athos:
Está bem. Pronto?
Porthos:
Um momento. Eu tenho um duelo com ele!
D'Artagnan:
Não, é só às sete!
Aramis:
Mas nós não tinhamos um às oito?
Porthos:
Nem pensar! Ele está por minha conta!
Athos (ri-se)
Então, aqui o novato enganou-vos!
Aramis:
Nada disso, eu...
(Athos, Porthos e Aramis discutem sobre quem deve lutar primeiro)
D'Artagnan:
Desculpai-me, senhores , de eu interferir. Mas estamos aqui para conversar ou para lutar?
Athos:
O rapaz tem razão.
Aramis:
Bem, Athos, começa. Mas deixa alguma coisa para nós.
(Athos começa, segura a espada na mão direita, mas de repente sente dores e segura o braço direito)
D'Artagnan:
Estais ferido!
Athos:
Não tenhas falsas esperanças! Lutarei com o esquerdo.
(O duelo começa - Rochefort chega com os seus guardas)
Rochefort:
Parem! Os duelos estão proibidos! Vocês conhecem a pena!
Porthos:
Olhem para eles, os guardas do cardeal! Ei, Rochefort, peço-lhe para fechar os olhos! Mas isso, no seu caso, provavelmente seria pedir demais!
Rochefort:
Mosqueteiros, veremos quem é o último a rir!
D'Artagnan:
Vós sois mosqueteiros!
Rochefort:
Sim, infelizmente...
D'Artagnan:
Vim para Paris para ser um de vós!
Rochefort:
Ei, tu! Vai-te embora! Os outros três estão presos.
(Preparam-se para a luta com os guardas)
Rochefort
Tolos pretensiosos! Somos sete contra três!
D'Artagnan:
Quatro! (e luta)
Aramis:
Um por todos!
Aramis, Athos, Porthos, D'Artagnan:
E todos por um!
(A luta continua. Rochefort é gravemente ferido.)
Rochefort:
Acabem com eles!
(Os guardas também são muito feridos)
Rochefort (para D'Artagnan):
A ti, meu amiguinho, só posso aconselhar-te, no futuro, a estar fora do caminho! E quanto a vocês (para Athos, Porthos e Aramis), falarei de vocês ao Cardeal!
Porthos:
Meu Deus, que medo!
Aramis:
Oh, estamos cheios de medo. Calai-vos, meu caro.
Rochefort
Só um manda neste país e é Richelieu. Fariam bem se lhe tivessem mais respeito.
Athos:
Respeito por si só, é ao nosso Rei!
Athos, Porthos, Aramis:
Vive le Roi, vive la France!
(Rochefort sai com a sua guarda pessoal)
Athos (para D'Artagnan):
E tu és um mal-educado, impertinente, audacioso, arrogante e malcriado!
Porthos (põe a mão no braço ferido de Athos):
Assim como tu, quando eras jovem!
D'Artagnan:
Vós sois Mosqueteiros - mas quem eram aqueles tipos?
Athos:
Guardas do cardeal. Oficialmente, nós ainda pertencemos ao mesmo regimento.
Porthos:
O Cardeal é ganancioso.
Aramis:
Mas é Luis quem está no trono.
Athos:
É preocupante.
Porthos:
Ele manipulou o rei por muito tempo, mesmo antes de nós termos sido incorporados na Guarda real.
Aramis:
No entanto, pelo nosso Rei, nós fizemos o juramento ...
Porthos:
... Não ao Cardeal!
Aramis:
Vamos hoje para o palácio do Louvre, onde o Rei irá realizar uma audiência. Então o verás em pessoa!
Portos:
E o cardeal, também, que vive como Deus em França.
Athos:
Como te chamas?
D'Artagnan:
D'Artagnan.
Aramis:
O teu pai não era mosqueteiro?
D'Artagnan:
Era.
Aramis:
Um soldado corajoso.
D'Artagnan:
Conheciam-no?
Athos:
Ele era o mais bravo de todos nós.
Porthos (está a comer um croissaint e a falar com a boca cheia, não se percebe o que ele diz)
D'Artagnan:
O quê?
Athos e Aramis:
Era um exemplo para os mosqueteiros!
D'Artagnan:
Mas ele foi demitido.
Aramis:
Ah, o homem com quem lutaste ...
D'Artagnan:
Aquele com uma pala no olho?
Athos:
Isso foi graças ao teu pai. Essa é a única razão pela qual o teu pai foi demitido.
Aramis:
Mas se nos permites a ópinião, ele cometeu um acto de heroísmo!
Porthos:
Gozámos com ele durante semanas!
Athos:
Temos de visitar o teu pai em breve.
D'Artagnan:
Infelizmente, ele morreu.
Athos:
Lamento, meu rapaz.
Aramis:
Deus o deu, Deus o levou.
Athos:
Então agora é tua responsabilidade defender a honra do nome de D'Artagnan. Passo a apresentar-me, Athos
Portos:
Porthos
Aramis:
Aramis
Athos, Porthos e Aramis e D'Artagnan (cantam):
Um por todos e todos por um!
Espada a brilhar à luz do sol!
Um por todos e todos por um!
Venha o que vier, nós não vacilamos!
Lado a lado
ficaremos juntos
leais e firmes para sempre.
Lado a lado
através das chamas
Todos por um
perante qualquer perigo!
Athos, Porthos e Aramis chegam para o duelo.
Athos:
Sempre vieste. Isso é o que eu chamo de coragem!
Os meus padrinhos. Onde estão os teus?
D'Artagnan:
Posso lutar sem padrinhos?
Athos:
Está bem. Pronto?
Porthos:
Um momento. Eu tenho um duelo com ele!
D'Artagnan:
Não, é só às sete!
Aramis:
Mas nós não tinhamos um às oito?
Porthos:
Nem pensar! Ele está por minha conta!
Athos (ri-se)
Então, aqui o novato enganou-vos!
Aramis:
Nada disso, eu...
(Athos, Porthos e Aramis discutem sobre quem deve lutar primeiro)
D'Artagnan:
Desculpai-me, senhores , de eu interferir. Mas estamos aqui para conversar ou para lutar?
Athos:
O rapaz tem razão.
Aramis:
Bem, Athos, começa. Mas deixa alguma coisa para nós.
(Athos começa, segura a espada na mão direita, mas de repente sente dores e segura o braço direito)
D'Artagnan:
Estais ferido!
Athos:
Não tenhas falsas esperanças! Lutarei com o esquerdo.
(O duelo começa - Rochefort chega com os seus guardas)
Rochefort:
Parem! Os duelos estão proibidos! Vocês conhecem a pena!
Porthos:
Olhem para eles, os guardas do cardeal! Ei, Rochefort, peço-lhe para fechar os olhos! Mas isso, no seu caso, provavelmente seria pedir demais!
Rochefort:
Mosqueteiros, veremos quem é o último a rir!
D'Artagnan:
Vós sois mosqueteiros!
Rochefort:
Sim, infelizmente...
D'Artagnan:
Vim para Paris para ser um de vós!
Rochefort:
Ei, tu! Vai-te embora! Os outros três estão presos.
(Preparam-se para a luta com os guardas)
Rochefort
Tolos pretensiosos! Somos sete contra três!
D'Artagnan:
Quatro! (e luta)
Aramis:
Um por todos!
Aramis, Athos, Porthos, D'Artagnan:
E todos por um!
(A luta continua. Rochefort é gravemente ferido.)
Rochefort:
Acabem com eles!
(Os guardas também são muito feridos)
Rochefort (para D'Artagnan):
A ti, meu amiguinho, só posso aconselhar-te, no futuro, a estar fora do caminho! E quanto a vocês (para Athos, Porthos e Aramis), falarei de vocês ao Cardeal!
Porthos:
Meu Deus, que medo!
Aramis:
Oh, estamos cheios de medo. Calai-vos, meu caro.
Rochefort
Só um manda neste país e é Richelieu. Fariam bem se lhe tivessem mais respeito.
Athos:
Respeito por si só, é ao nosso Rei!
Athos, Porthos, Aramis:
Vive le Roi, vive la France!
(Rochefort sai com a sua guarda pessoal)
Athos (para D'Artagnan):
E tu és um mal-educado, impertinente, audacioso, arrogante e malcriado!
Porthos (põe a mão no braço ferido de Athos):
Assim como tu, quando eras jovem!
D'Artagnan:
Vós sois Mosqueteiros - mas quem eram aqueles tipos?
Athos:
Guardas do cardeal. Oficialmente, nós ainda pertencemos ao mesmo regimento.
Porthos:
O Cardeal é ganancioso.
Aramis:
Mas é Luis quem está no trono.
Athos:
É preocupante.
Porthos:
Ele manipulou o rei por muito tempo, mesmo antes de nós termos sido incorporados na Guarda real.
Aramis:
No entanto, pelo nosso Rei, nós fizemos o juramento ...
Porthos:
... Não ao Cardeal!
Aramis:
Vamos hoje para o palácio do Louvre, onde o Rei irá realizar uma audiência. Então o verás em pessoa!
Portos:
E o cardeal, também, que vive como Deus em França.
Athos:
Como te chamas?
D'Artagnan:
D'Artagnan.
Aramis:
O teu pai não era mosqueteiro?
D'Artagnan:
Era.
Aramis:
Um soldado corajoso.
D'Artagnan:
Conheciam-no?
Athos:
Ele era o mais bravo de todos nós.
Porthos (está a comer um croissaint e a falar com a boca cheia, não se percebe o que ele diz)
D'Artagnan:
O quê?
Athos e Aramis:
Era um exemplo para os mosqueteiros!
D'Artagnan:
Mas ele foi demitido.
Aramis:
Ah, o homem com quem lutaste ...
D'Artagnan:
Aquele com uma pala no olho?
Athos:
Isso foi graças ao teu pai. Essa é a única razão pela qual o teu pai foi demitido.
Aramis:
Mas se nos permites a ópinião, ele cometeu um acto de heroísmo!
Porthos:
Gozámos com ele durante semanas!
Athos:
Temos de visitar o teu pai em breve.
D'Artagnan:
Infelizmente, ele morreu.
Athos:
Lamento, meu rapaz.
Aramis:
Deus o deu, Deus o levou.
Athos:
Então agora é tua responsabilidade defender a honra do nome de D'Artagnan. Passo a apresentar-me, Athos
Portos:
Porthos
Aramis:
Aramis
Athos, Porthos e Aramis e D'Artagnan (cantam):
Um por todos e todos por um!
Espada a brilhar à luz do sol!
Um por todos e todos por um!
Venha o que vier, nós não vacilamos!
Lado a lado
ficaremos juntos
leais e firmes para sempre.
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através das chamas
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Última edição por Fraulein Andreia MC em Seg Fev 08, 2010 2:28 am, editado 4 vez(es)
Athos de La Fère- General dos Mosqueteiros
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Re: 3 Musketiere - Das Musical
Oh!! Bravo, bravo!! Lindo, lindo!! Athos que fofo!!! Um herói.... lutando machucado... e o valente Rochefort se deu mal... oh!!
Bem... só um detalhe que achei o mááááximo... humor negro...
"Porthos:
Olhem para eles, os guarda do cardeal! Ei, Rochefort, peço-lhe para fechar os olhos! Mas isso, no seu caso, provavelmente seria pedir demais!"
Essa foi demais!!!
Bem... só um detalhe que achei o mááááximo... humor negro...
"Porthos:
Olhem para eles, os guarda do cardeal! Ei, Rochefort, peço-lhe para fechar os olhos! Mas isso, no seu caso, provavelmente seria pedir demais!"
Essa foi demais!!!
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- Mensagem nº42
Re: 3 Musketiere - Das Musical
Essa foi mazinha
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Re: 3 Musketiere - Das Musical
Foi sim... mas que foi boa, isso foi!! Incontestavelmente boa!!
Fraulein Andreia MC- Capitão dos Mosqueteiros
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Re: 3 Musketiere - Das Musical
Oh, se foi! Adoro eles, os nossos amiguinhos.
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- Mensagem nº45
Re: 3 Musketiere - Das Musical
E é por isso que adoramos o Porthos pelo seu Humor negro, LOL
Ei encontrei na net o texto inteiro. Infelizmente só do primeiro acto. Bem, mas eu vou só traduzir-vos uma das minhas preferidas. Esta passa-se antes da Alles. Uma vez que é da versão de Berlim, aquele pequeno diálogo que está no video da versão de Estugarda que eu vos traduzi no tópico das músicas, antes de cantarem, não existe. Ah, e esta cena não existe na versão holandesa, uma vez que nessa versão não há qualquer referência a Bonacieux.
Adega de Bonacieux, Constance entra.
Bonacieux:
Bem, bem, a minha menina dignou-se a aparecer! Onde estavas? Pensas que só porque trabalhas no palácio, vives bem?
Constance:
Ai, estás a magoar-me!
Bonacieux:
Tens que agradecer esse lugar a mim, porque eu forneço vinho à corte! Não te esqueças disso!
Constance:
Deixa-me!
Bonacieux:
Devassa! (Bate-lhe e atira-a para o chão) Paguei ao teu pai uma fortuna pelo teu dote! Mas quando casarmos, as coisas vão mudar!
Constance:
Não deites foguetes antes da festa!
D'Artagnan (entra):
Estou a avisar-te, meu amigo!
(Lutam)
Bonacieux:
Um dos teus amigos ilustres!
Constance (para D'Artagnan):
Cuidado!
(D'Artagnan enfia Bonacieux dentro de um barril)
Bonacieux
SOCORRO! (o grito é interrompido por Constance, que lhe põe uma baguete dentro da boca. D'Artagnan empurra Bonacieux para fora da casa, ouve-se barulho)
D'Artagnan:
Assim, estamos sossegados. Quem era ele afinal?
Constance:
O maior erro da minha vida: Bonacieux. Eu quase lhe disse a palavra sim.
D'Artagnan:
O quê?
Constance:
O seu dote era o caminho para a minha família escapar da pobreza.
D'Artagnan:
Um grande sacrifício!
Constance:
Mais nada pude fazer. Mas agora acabou! Vou dispor do meu salário em vez de gastá-lo com este bêbado! Então eu posso finalmente mandar dinheiro para a minha familia. Vou começar uma vida nova... (D'Artagnan aproxima-se para beijá-la)
D'Artagnan (desiste do beijo):
És digna de respeito, Constance! Apenas a honestidade, a coragem e a partilha fazem do mundo um lugar para ficar.
Constance:
Eu bem te disse que há um poeta adormecido dentro de ti.
D'Artagnan:
Bem, na verdade, é uma coisa que o meu pai dizia.
Constance:
Tu és como o teu pai?
D'Artagnan:
Infelizmente, ele morreu. Ele era um mosqueteiro! E eu...
Constance:
...E tu, tu também és um! Herdaste a sua coragem.
D'Artagnan:
Tu achas?
Constance:
Como fizeste com Buckingham e à pouco! (faz gestos de boxe) Se isso não demonstrou coragem...
D'Artagnan:
O meu pai parecia ser de outra ópinião.
Constance:
Eu não fazia ideia disso.
D'Artagnan:
Às vezes eu ainda falo com ele em pensamento. Não achas isso engraçado?
Constance:
Não, não. Eu acredito muito firmemente que as pessoas falecidas podem nos ver do céu e que um dia nos vamos reunir com eles. Essa idéia dá conforto.
D'Artagnan:
Sim, conforto…mas agora diz-me, o que mais queres na vida?
Nota: Quando a Constance se refere a Buckingham, está a falar do facto de D'Artagnan os ter defendido quando os guardas do Cardeal tentavam capturá-lo, depois de um encontro seu com a Rainha Ana (Neste, ela deu-lhe os diamantes).
Ei encontrei na net o texto inteiro. Infelizmente só do primeiro acto. Bem, mas eu vou só traduzir-vos uma das minhas preferidas. Esta passa-se antes da Alles. Uma vez que é da versão de Berlim, aquele pequeno diálogo que está no video da versão de Estugarda que eu vos traduzi no tópico das músicas, antes de cantarem, não existe. Ah, e esta cena não existe na versão holandesa, uma vez que nessa versão não há qualquer referência a Bonacieux.
Adega de Bonacieux, Constance entra.
Bonacieux:
Bem, bem, a minha menina dignou-se a aparecer! Onde estavas? Pensas que só porque trabalhas no palácio, vives bem?
Constance:
Ai, estás a magoar-me!
Bonacieux:
Tens que agradecer esse lugar a mim, porque eu forneço vinho à corte! Não te esqueças disso!
Constance:
Deixa-me!
Bonacieux:
Devassa! (Bate-lhe e atira-a para o chão) Paguei ao teu pai uma fortuna pelo teu dote! Mas quando casarmos, as coisas vão mudar!
Constance:
Não deites foguetes antes da festa!
D'Artagnan (entra):
Estou a avisar-te, meu amigo!
(Lutam)
Bonacieux:
Um dos teus amigos ilustres!
Constance (para D'Artagnan):
Cuidado!
(D'Artagnan enfia Bonacieux dentro de um barril)
Bonacieux
SOCORRO! (o grito é interrompido por Constance, que lhe põe uma baguete dentro da boca. D'Artagnan empurra Bonacieux para fora da casa, ouve-se barulho)
D'Artagnan:
Assim, estamos sossegados. Quem era ele afinal?
Constance:
O maior erro da minha vida: Bonacieux. Eu quase lhe disse a palavra sim.
D'Artagnan:
O quê?
Constance:
O seu dote era o caminho para a minha família escapar da pobreza.
D'Artagnan:
Um grande sacrifício!
Constance:
Mais nada pude fazer. Mas agora acabou! Vou dispor do meu salário em vez de gastá-lo com este bêbado! Então eu posso finalmente mandar dinheiro para a minha familia. Vou começar uma vida nova... (D'Artagnan aproxima-se para beijá-la)
D'Artagnan (desiste do beijo):
És digna de respeito, Constance! Apenas a honestidade, a coragem e a partilha fazem do mundo um lugar para ficar.
Constance:
Eu bem te disse que há um poeta adormecido dentro de ti.
D'Artagnan:
Bem, na verdade, é uma coisa que o meu pai dizia.
Constance:
Tu és como o teu pai?
D'Artagnan:
Infelizmente, ele morreu. Ele era um mosqueteiro! E eu...
Constance:
...E tu, tu também és um! Herdaste a sua coragem.
D'Artagnan:
Tu achas?
Constance:
Como fizeste com Buckingham e à pouco! (faz gestos de boxe) Se isso não demonstrou coragem...
D'Artagnan:
O meu pai parecia ser de outra ópinião.
Constance:
Eu não fazia ideia disso.
D'Artagnan:
Às vezes eu ainda falo com ele em pensamento. Não achas isso engraçado?
Constance:
Não, não. Eu acredito muito firmemente que as pessoas falecidas podem nos ver do céu e que um dia nos vamos reunir com eles. Essa idéia dá conforto.
D'Artagnan:
Sim, conforto…mas agora diz-me, o que mais queres na vida?
Nota: Quando a Constance se refere a Buckingham, está a falar do facto de D'Artagnan os ter defendido quando os guardas do Cardeal tentavam capturá-lo, depois de um encontro seu com a Rainha Ana (Neste, ela deu-lhe os diamantes).