É a este homem a quem todos os mosqueteiros respondem e juraram proteger com as suas próprias vidas. Na série Luís XIII aparenta ser um soberano calmo e ponderado, que apesar de influenciável e fraco de espírito, muito devido aos seus maus conselheiros de "dupla face", tenta sempre manter limites entre aquilo que acha ser justo para o que não o é!
Dá por demasia ouvidos ao seu primeiro ministro o Cardeal Richelieu, que é quem de facto governa a França, e poderá quase ter caído nas armadilhas deste, não fosse o olho atento dos seus afamados mosqueteiros da guarda real. Apesar de ser casado com uma espanhola, Ana de Áustria, Luís XIII nutre algum descontentamento pelos Reis espanhóis e é por diversas vezes incentivado a fazer a guerra com estes, mas o seu bom senso evita que o faça, o sofrimento trazido por mais uma guerra ao povo francês não seria perdoado pelo seu povo.
A mãe de Luís, Maria de Médicis, aliou a França à Espanha e por isso acordou em 1615 com o casamento do filho a 28 de Novembro de 1615 com a infanta Ana da Áustria, filha de Filipe III, rei da Espanha. Juntos teriam dois filhos Luis e Filipe.
Luís tinha de facto uma personalidade fraca que foi numa primeira fase dominada pelos seus ministros, Concini e o seu favorito Luynes.
Ocorreram novas revoltas, apoiados pela rainha-mãe, e uma nova guerra religiosa, marcada pelo cerco de Montauban em 1621. Depois desses anos atribulados de 1621 a 1624, confiou o governo ao Cardeal de Richelieu, que entrou para seu conselho de ministros em 1624 por esforços de Maria de Médicis e serviu como Primeiro Ministro até morrer em 1642. O reinado de Luís XIII foi marcado pelas lutas religiosas entre os católicos e protestantes ou huguenotes e as muitas conspirações contra Richelieu. Luís, apesar das intrigas causadas pela da sua mãe e de Gastão de Orléans, seguia os conselhos de Richelieu.
Morreu em 1643, sucedendo-lhe no trono de França o seu filho mais velho Louis-Dieudonné ou Luis XIV.