O Diário de Anne Frank

Annelisse Maria Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt am Main, 12 de Junho de 1929 — Bergen-Belsen, Março de 1945), foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto, que morreu aos 15 anos de idade em um campo de concentração. Ela se tornou mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu diário, no qual escrevia as experiências do período em que sua família se escondeu da perseguição aos judeus da Holanda. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX.

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Eu tenho essa edição. É realmente admiravel a maneira de escrever desta incrivel jovem, cuja história infelizmente não acabou bem, tal como aconteceu com a maioria dos judeus perseguidos.
Para ilustrar este tópico deixo-vos aqui um video de um musical espanhol sobre a Anne. A música chama-se Radio querida e este é o videoclipe oficial. Anne Frank é interpretada por Isabella Castillo.

Não postaste o video....

Sorry, não consegui postar. Não se via!

Como é só um excerto, deixo-vos aqui o link da página oficial da Isabella onde poderão ver o video completo.

http://www.isabellacastillo.info/

Parece realmente uma revelação

E é mesmo. Me gusta Isabella!

Não sei se sabes, Lyrrine, mas há outra versão do Diário, mais detalhada e com situações e comentários acrescentados pela Anne que não estavam na versão publicada em 1947.

AAahhh Sim, há uns tempos li que a que normalmente está disponível é a versão que não está cortada, penso que foi o próprio Otto Frank (pai de Anne) que retirou certas passagens!

AAahhh Sim, há uns tempos li que a que normalmente está disponível é a versão que não está cortada, penso que foi o próprio Otto Frank (pai de Anne) que retirou certas passagens!

Sim. Uma prima minha tem essa versão e já a li. Eu tenho a versão cortada, com a capa dessa imagem que postaste.

Ofereceram-se essa edição quando fiz 15 anos. É impressionante o que ela passou tudo por ser uma judia, a coragem que tinha. Como a minha irmã escreveu lá dentro, relata a história de" uma menina como tu mas que teve a infelicidade de viver em tempo de guerra."

Sem dúvida, Susana. Uma jovem corajosa, que não tinha medo de dizer o que pensava. E sofreu. É, para mim, um simbolo de todos os que sofreram atrocidades só por causa da politica e da religião.
Também me ofereceram o livro quando eu era adolescente. Acreditem que ela me inspirou bastante e não fui a única, julgo. Ri e chorei com ela ao ler o livro.

Um dos melhores livros que li em toda a minha vida. É nestes casos que pensamos o quanto a vida pode ser injusta e cruel.

"É nestes casos que pensamos o quanto a vida pode ser injusta e cruel." Idem aspas, Isis!
A Anne relatou a realidade nua e crua daquela época.

Sim, eu sei. A loucura de um homem levou à morte milhares de pessoas e destruiu milhares de famílias, tudo porque não se encaixavam no contexto idealizado por ele. Ela infelizmente, fazia parte da maioria inferior, que tinha que ser exterminada. Ela viveu os seus últimos anos em cativeiro e houve um espertinho qualquer (que a meu ver se aproximou das pessoas que os ajudavam) que denunciou o esconderijo deles. Pergunto-me se a falta de consciência conseguiu que ele dormisse uma noite descansada até ao fim da sua vida miserável...
É repugnante pensar que no fim, há muita gente a querer retirar a história do holocausto dos livros de história para não traumatizar as crianças. Agora, imaginem o quanto aquelas pessoas que sobreviveram a esse horror não ficaram...Esta história ainda é bem viva em pessoas que vivem em certas partes da Europa, os que ainda vivem lembram-se do horror, netos contam como os avós se tiveram que manter durante a guerra e tantas outras histórias mais. Ainda bem que relataram tudo como conseguiram relatar na altura, porque já estavam a prever que algum idiota se lembrasse disso.
Este livro é a prova viva da crueldade humana e faz-nos ver que apesar de a tecnologia ter evoluído, a maldade e a estupidez mantêm-se intactas.

Isis, disseste tudo! "Tudo só por serem judeus", como a própria Anne disse. É triste ser-se perseguido só por causa da raça e da religião.
É interessante falares disso de retirarem essa parte dos livros de história pois foi exactamente por isso que os loucos anos 60 fizerem os jovens alemães questionar (até à data não havia uma única referência ao assunto nem nos livros de história!) e muitos deles cortaram relações com os pais por descobrirem o seu passado como nazis! E ainda há o trauma dos judeus e gente de outras raças que sofreram os horrores do holocausto e sobreviveram.