Fic colectiva: AS COISAS MUDAM (somente comentários)

Anne escreveu:
"Anne" entra no tópico...bate á porta antes, é claro.truz, truz....depois é que entra e pedr permissão para uma observação e uma pergunta.

A Anne não precisa de estar sempre a pedir autorização para fazer as coisas…pode entrar á vontade em todos os tópicos que quiser.
Este é um espaço livre e aberto onde se pode participar desde que seja esse o desejo de cada um.

Anne escreveu:
Onde estão os famosos capítulos da fanfiction colectiva?
Serão invisíveis? ou então serão ......visíveis só para quem é inteligente?
*Anne chora desconsoladamente*

Eu é que vou chorar desconsoladamente pois a ideia para esta forma de distribuição dos tópicos até partiu de mim…
Achei que seria a melhor maneira de organizar as coisas mas pelos vistos criou uma certa confusão…

Nunca foi essa a minha intenção…

Camilla Nunes escreveu:
Manda ver Anbel, é a sua vez!!! Yeeeeess!!

Então mas o que é isto, menina Camilla? Já estou designada para escrever o próximo capítulo e ninguém me perguntou nada?

Parece impossível…tomam as decisões e não me consultam…

Ai…ai… há alguém que merece um puxão de orelhas…

Lyrrinne escreveu:
Sim, força agora Anbel! já te livraste do castigo há muitos capítulos LOL

Não é por nada mas só passaram dois capítulos desde a última vez que escrevi o meu …não é assim tanto como isso…

Além disso fiz um capítulo grandinho que até pode contar por capítulo e meio… ou dois…não?



Mas parece que fui nomeada “voluntária á força” para fazer a continuação…e porque não?

Só preciso de organizar um pouco as ideias…alguma inspiração e tempo para escrever…isto é que pode ser um bocadinho mais complicado de arranjar mas peço um pouco de paciência para isso! O capítulo será feito mas poderá demorar…




Agora vou fazer algumas observações em relação ao V Capítulo (será uma espécie de “vingança” por esta nomeação …Dona Camilla…mas não só…é que por vezes é necessário fazer referência a alguns pormenores…tudo para que o resultado final seja o melhor possível, é claro…)

O capítulo não está assim tão mau nem tão pequeno como a Camilla dá a entender…até está muito bom para quem diz que “as ideias correram todas e foram embora” e “a inspiração não tava das melhores”… mas há aqui algumas coisas para as quais vou chamar a atenção (é que não se livram mesmo do meu olhar perscrutador …).




Reparo que quando a Camilla se refere ao nome feminino do Aramis lhe chama René.
O problema que aqui se encontra é este: René é a forma masculina do nome.
Como se trata duma rapariga e por consequente um nome feminino tem que ter dois e no fim (Renée).
É que se não for assim estamos a chamar-lhe René (Renato) e não Renée (Renata)…

Será que parece confuso?
Um bocadinho…mas a culpa é de quem decidiu transformar o Aramis numa rapariga nesta versão…
Chamar-lhe René pode criar ainda mais confusões…principalmente quando estamos a falar de uma personagem que já é em si tumultuosa porque é ao mesmo tempo feminina/masculina…




Também é mencionado que o Jean não está presente porque foi procurar a mãe… mas se tivermos em conta que esta história está a decorrer no final da série e já depois do filme, como é mencionado na cronologia, isto significa que nesta altura ele já sabe onde está a mãe…
Concordo que a forma como o reencontro dos dois acontece não é nada credível nem imaginativo mas se formos ter em conta tudo o que está para trás, o Jean e a mãe já conhecem o paradeiro um do outro pois eles encontram-se no final do filme “Aramis No Bouken”…

Ou será que preferiam omitir esse acontecimento e arranjar uma outra forma mais razoável e interessante dos dois se encontrarem? É que pela minha parte não vejo inconveniente nenhum em alterar estes pormenores da história original “Anime Sanjushi” para lhe darmos um outro tipo de desenvolvimento…
Pessoalmente é o que eu prefiro fazer…trabalhar em realidades alternativas em que se modificam pequenos detalhes como este…
Não sei qual é a vossa opinião sobre este assunto…




Quero também chamar a atenção para uma outra coisa…um pequeno pormenor que pode não ser assim tão pequeno como isso mas que é importante no desenrolar da história (pelo menos fica aqui a vontade de esclarecer as coisas antes de se avançar mais) …

A Lyrrinne diz no 2º capitulo:

"Nial… desde que tinha aceitado o noivado com François que este tinha simplesmente desaparecido de Noisy-le-Sec, sem deixar rasto."

No 3º capitulo eu digo:

"Pouco tempo depois, Nial reaparecera em Noisy-Le-Sec e ficara ao corrente de tudo o que tinha acontecido…odiara os seus tristes ciúmes mas era tarde demais para remediar a situação."

"De vez em quando ia a casa visitar a família e procurar saber novidades antes de voltar a partir para percorrer as estradas do Reino."

O que quero dizer é que parece que há aqui qualquer coisa que não liga muito bem quando se diz no 5º capítulo:

"A grande chance de descobrir tudo aquilo e desvendar aquele tremendo mistério. Porque René se escondia em Aramis? Porque trajava e se comportava como homem? O que a teria levado a fazer estas escolhas estranhas?"

O que pretendo dizer é o seguinte…Nial vai de vez em quando a Noisy-Le-Sec, ou seja, ele não perdeu o contacto com a sua terra natal, pelo que sabe o que aconteceu a Renée e a François. E se ele conhece o triste desfecho daquele amor e a possibilidade do casamento com o Conde com certeza que pode conjecturar o porquê daquela mudança de identidade e inclusivamente de género…ou não?

É que se ele tivesse saído de Noisy-Le-Sec para nunca mais voltar ou não tivesse contactos nenhuns com a terra até podia estar nessa situação mas como ele vai lá com muita frequência não pode estranhar por completo esta alteração de identidade…ou pode?




Além disso também tenho que dizer uma outra coisa em relação ao Nial neste capítulo em específico…

Fiquei desiludida com ele …esperava que tivesse um outro comportamento ao ficar debaixo do mesmo tecto de Aramis.
Esperava mais…tendo em conta tudo o que está para trás…
Achei que ele ficaria nervoso por estar tão perto da mulher amada…indeciso a pensar se subia ou não as escadas…a vaguear pelo quarto a ponderar se ia ou não ter com ela.
Afinal esta é a primeira oportunidade que ele tem de falar com ela…de estar frente a ela…de perscrutar a sua alma e tentar compreender o que se passa na sua mente.

E o que é que ele faz?
Deita-se na caminha e dorme tranquilamente durante toda a noite?
Mas que raio de apaixonado é este que desperdiça assim a primeira oportunidade que tem de estar com Renée?

Ou será que a paixão não é assim tão grande como isso e ele prefere a suavidade duma cama á emoção de uma conversa com uma pessoa que o marcou tanto (presumivelmente)?

E mesmo admitindo que ele estivesse bastante cansado e preferisse deixar este “confronto” para outra altura, o que é certo é que também não há nenhuma tentativa da sua parte de procurar Renée de manhã…

É por isso que começo a duvidar da força dos seus sentimentos…
Sinto-me um bocadinho decepcionada com este Nial e com uma vontade enorme de o recambiar para Noisy-Le-Sec…




E agora o treino…
Os recrutas entram e têm logo direito a uma folga?
Não têm aulas teóricas?
A formação é individual tipo “um mosqueteiro a treinar um recruta”? Será esta a melhor maneira de utilizar os recursos dentro da Companhia? È que se todos os mosqueteiros estão a dar formação afinal quem é que está disponível para proteger e defender o Rei?

Estou a lembrar-me do 3º episódio quando o D’Artagnan vai ao Quartel dos Mosqueteiros e tem a discussão com o Aramis. Nessa altura “ele” está a dar uma aula colectiva a vários recrutas…




E aquele Athos que não ata nem desata com a história da carta?

É certo que já se avançou mais um bocadinho mas ele teima em não se abrir com os amigos…mas gostei da última parte e dos pensamentos que ele tem…

“Queria estar com ele naquele exato momento em que pensava sobre estas coisas todas que haviam passado... e ficou confuso sobre esse sentimento... não conseguiu classificá-lo ou definí-lo, só sabia de uma coisa com clareza... queria estar com Aramis naquele exato instante.”

Este Athos está a ver o Aramis com outros olhos…mas que interessante…

Será que me estou a esquecer de alguma coisa na “minha pequena lista de reparos a fazer”?
Acho que já está tudo…



Está a parecer-me que já arranjei uma grande inimiga do outro lado do Oceano…

Ao ler os meus comentários vai com toda a certeza chamar-me tudo e mais alguma coisa e amaldiçoar-me até ao fim dos tempos…



Vou então ver se arranjo tempo e inspiração para fazer a continuação…pode ser que surjam por aí mais uns cabelinhos brancos…e mais alguns “inimigos” aqui no fórum…

Santana escreveu:
Vcs andam a escrever um não é?

Caso for digam onde está no forum... Obrigado

Isto é que é ser distraído …esta pergunta já foi feita e respondida neste mesmo tópico…

Têm que prestar mais atenção ao que se encontra no fórum para se evitar repetições inúteis…



Vamos então passar á nossa fic…

Camilla Nunes escreveu:
Nossa Anbel, ainda bem que estás aqui pra por ordem na casa

Ora essa…afinal não sou a “Mete ordem nos Mosqueteiros”? Isso significa que tenho como “obrigação” por assim dizer ver como é que as coisas estão por aqui…
Se não estão bem, devo “mete-las” na ordem…

Camilla Nunes escreveu:
Bem, vamos por partes, não sei se tenho todas as soluções, embora tenha sido eu a causar os problemas, e agora, me ajudam!

Não te preocupes com isso pois havemos de arranjar uma maneira de resolver as coisas. Tenho andado a matutar nalgumas ideias e a pensar como é que se podem encaixar na continuação do capítulo tal como está…

Camilla Nunes escreveu:
Muito obrigada Anbel, contribuiu muito pra eu melhorar os próximos capítulos e até futuras fics...

Ainda bem que as minhas observações são úteis e proveitosas pois no fim acaba por ser esse o meu objectivo.
Quis chamar a atenção para aquelas coisas que pareciam não encaixar muito bem com os capítulos anteriores, e no fundo, saber qual é a vossa opinião sobre estes aspectos…
Afinal estamos aqui para isso mesmo…procurar arranjar uma história que seja simplesmente fantástica…

Camilla Nunes escreveu:
A questão do nome em francês, não fazia idéia, para mim, era o mesmo para ambos os gêneros... eu substituo...

Não…é diferente…É o mesmo que estarmos a tratar-te por Camillo…em vez de Camilla…

Parece-me uma questão importante que está relacionada com uma coisa muito pessoal…o nosso nome…

Camilla Nunes escreveu:
O lance da carta do Athos, acho que estou atendendo ao que "propusemos" não oficialmente de que preferimos todas manter o máximo de mistério até quando possível e deixar pra revelar mais no final... é que nesse caso, não dá pra deixar tanto para o final, mas já deixei pistar, já disse que a carta é de sua Terra natal...

Pois…é verdade…queremos manter os mistérios o máximo de tempo possível mas não nos podemos esquecer de ir revelando as coisas a pouco e pouco…

Já desconfiava que esta carta devia vir da terra do Athos…assuntos do passado que o vêm assombrar…mas que podem criar um outro tipo de problema devido á localização geográfica de Béarn…

Camilla Nunes escreveu:
sobre os treinamento dos novos recrutas..
Pensei nessa forma de treinamento só pras as primeiras aulas, depois os novos se juntariam aos demais...

Eu imagino exactamente o oposto, ou seja, aulas colectivas numa primeira fase para se aprender o básico e só então a passagem a outras coisas mais elaboradas mas sempre num ambiente de conjunto.

Camilla Nunes escreveu:
esse seria uma espécie de treinamento especial... e essa "boiadazinha" da folga foi mesmo uma deixa provocada e não tão bem idealizada pra que os nossos mosqueteiros folgassem todos no mesmo dia... hummm acho que nesse caso, não precisamos mexer na história, precisamos? Se ainda acharem que sim, podemos pensar em algo!!

Acho que não há problemas com o facto de a folga ser no mesmo dia para os quatro…até pode ser uma espécie de “recompensa” para aqueles mosqueteiros que fizeram os exames mas continuo a pensar que os recrutas devem ir treinar nesse dia…

Camilla Nunes escreveu:
Agora quanto ao Nial.............. Concordo totalmente com o que disse Anbel, e até eu mesma fiquei decepcionada com ele. Achei que ele é bem molóide...

Ainda bem que concordamos em algo…

Camilla Nunes escreveu:
devia ter mais coragem e investir, por outro lado, está com tanto medo de dar um passo em falso e perder de vez a chance de "reaver" Reneé que está super inseguro e com medo de tudo... não sabe o que fazer.. idealizei um Nial bastante confuso........

Gostava de ter visto um pouco dessa situação neste capítulo…um Nial indeciso e confuso sem saber como actuar…

Camilla Nunes escreveu:
se é ela mesma, se recusa a confessar ou admitir a ele quem ela é..

O que se passa aqui é que até agora ainda não houve qualquer possibilidade de os dois estarem frente a frente para conversar um pouco. Até ao momento eles nunca estiveram sozinhos…

Eles encontram-se pela primeira vez no Quartel dos Mosqueteiros num dia em que há imensa gente á volta. Não faz muito sentido que o Aramis se revele a Nial nessa altura porque ela reconhece-o mas não sabe se o mesmo acontece com ele em relação a ela…aliás Nial chega a duvidar durante algum tempo se Aramis e Renée serão a mesma pessoa.

Além disso também imagino para esta fic a possibilidade do Aramis ainda ter motivos para continuar a esconder a sua verdadeira identidade. Neste caso a presença do Nial pode constituir para ela uma verdadeira ameaça contra a qual ela procurará precaver-se de todas as formas…É nesse sentido que ela pretenderá evitar toda e qualquer aproximação a Nial, especialmente em sítios públicos…mas é claro que a situação poderá ser diferente no momento em que os dois estejam sozinhos pois nessa altura parece-me que ela própria também quererá satisfazer a sua curiosidade em relação ao Nial e ao porquê da sua presença em Paris…

Não se esqueçam que no 3º capítulo eu digo que Nial nunca ambicionara ser mosqueteiro e sonhava com uma existência tranquila em Noisy-Le-Sec, o que significa que ele não pretendia seguir uma carreira militar…pelo menos na altura em que ainda estava na terra…com Renée…

Ela própria também deve ter alguma curiosidade em relação ao Nial…não?

Camilla Nunes escreveu:
e tenho ainda um argumento a meu favor... Sabem, eu ainda não saquei quem é o Nial... sei que tá apaixonado pela Reneé, que veio pra fazer um triângulo amaroso com o Athos... mas não consegui decifrá-lo ainda e por isso estou com dificuldades pra escrever sobre ele e idealizar ações pra ele... de incluí-lo na história, ainda não me familiarizei... acho que é isso! Peço a compreensão de vocês! Sorry!!

Mas não seja por isso…vamos então explicar quem é este Nial…Pelo menos vou tentar dar a minha perspectiva…

Para mim o Nial é alguém filho de criados ou de camponeses que terá desde muito cedo começado a prestar algum tipo de serviço na casa dos Herblay (a Lyrrinne diz-nos que ele é moço de recados). Nessa altura terá conhecido a pequena Renée e terão começado a relacionar-se. Como ela ainda é criança e não está familiarizada com a questão das divisões entre classes sociais vai tratá-lo sempre bem permitindo-lhe inclusivamente ter acesso a coisas que não estariam ao seu alcance unicamente devido ao facto dele ser do Povo. Ao princípio ele até pode achar que ela é uma miúda mimada e chata que o "obriga" a brincar com bonecas mas á medida que vão crescendo ele acaba por perceber que ela tem uma alma generosa e bondosa, que o trata como pessoa e não como criado e apaixona-se de certa forma por esta maneira dela ser.

Esta situação mantêm-se durante alguns anos até ao fatídico dia em que Renée comunica a Nial que se vai casar com François. Nessa altura ele apanha um grande choque e não sabe como reagir pois compreende que está prestes a perdê-la para outro homem. É por isso que ele sai de Noisy-Le-Sec e se afasta durante uns tempos até perceber que a ama demasiado e que no fundo o que mais deseja é a felicidade de Renée…mesmo que isso signifique vê-la casada com outro homem…

Ele volta á terra mas já é demasiado tarde pois nesse período de tempo François morre, um novo pretendente aparece e Renée foge…
A família dela chama-o e pede-lhe ajuda para encontrar a jovem…inclusivamente até imagino que lhe possam pagar para fazer esse serviço…e é por isso que ele passa os últimos anos a percorrer todas as estradas, cantos e recantos de França.

Obviamente que ele também tem os seus “objectivos pessoais” que não revela aos Herblay.
Ele procura-a também por gostar dela e estar preocupado…
É assim que ele passa os últimos anos até àquele dia no mercado…

Será que isto esclarece um bocadinho quem é o Nial?

Camilla Nunes escreveu:
O problema do Jean e sua mãe também posso dar um jeito... TEA WITH ME!

Óptimo… É preciso clarificar tudo o que possa causar algum tipo de confusão na continuação da história…

Camilla Nunes escreveu:
E... hummm... sobre os pensamentos de Athos sobre Aramis... é isso aí Anbel, vc chegou ionde eu queria... exatamente onde eu queria.. esse é o ponto...

Ainda bem que estou a perceber essa tua ideia… Temos aqui pano para mangas…

Camilla Nunes escreveu:
hehehe gostaria que nessa fic o Athos se interessasse pela Aramis ainda pensando que ela é um homem.. e ficasse extremamente confuso com isso.. (já deu pra ver que gosto de moços confusos) hahahaha

É uma excelente sugestão até porque já estou a imaginar o Porthos a aperceber-se dessas “dúvidas” do Athos e a dar-lhe um valente safanão e algumas lições de “boa moral” devido aos pensamentos que lhe estão a passar pela cabeça!!!

Acho que o próprio Porthos também vai ficar com uns cabelinhos brancos ao tentar gerir esta situação de “crise no grupo”!!!

Camilla Nunes escreveu:
É que do Athos gosto de qq jeito!!

Neste caso também existe um atenuante para o Athos…ele não está a ter “pensamentos desviantes” porque no fim a verdade será descoberta e ele já poderá dar largas aos seus “desejos” para com o seu companheiro…

Camilla Nunes escreveu:
Citação:
Ao ler os meus comentários vai com toda a certeza chamar-me tudo e mais alguma coisa e amaldiçoar-me até ao fim dos tempos…


JAMAIS ANBEL!! Seus comentários foram todos pertinentes, importantes para a nossa fic que é um trabalho conjunto e por isso precisa da avaliação de todas nós e é claro que foram muitíssimo bem vindos!!

Ainda bem que percebes o verdadeiro sentido das minhas observações…

Estamos aqui a construir uma história colectiva e interactiva e acho que é importante trocar e debater ideias e sugestões.

Camilla Nunes escreveu:
Entendi como uma grande consultoria de alguém que entende bem de escrita, pois escreves muito bem e MUITO... OBRIGADÍSSIMA!!

Um GRANDE OBRIGADO da minha parte por este enorme elogio.

E olha que os teus dotes para a escrita também não são nada maus…

Lyrrinne escreveu:
É verdade... houve aqui alguns "buraquinhos"... ainda bem que a Anbel soube expor bem as falhas, por vezes evito!

Obrigada!

Achei que devia chamar a atenção para estas “dúvidas” por assim dizer porque isto mais tarde poderia criar algumas confusões…

Lyrrinne escreveu:
também fiquei algo triste de não se ver mais a aflição do Nial em estar em casa da Renée, afinal é tudo quanto ele quer é estar próximo e conseguir conquistar Renée,

Pelos vistos todas nós ficámos decepcionadas com esta “falta de acção” do nosso amigo Nial!

Talvez tenhamos que o pôr num papel mais comedido de alguém que teme tomar a iniciativa, alguém que tem fortes sentimentos dentro de si mas que não tem a coragem necessária para avançar…pelo menos nesta fase…

Lyrrinne escreveu:
claro que não o queremos a correr as escadas acima como um louco arrombar a porta do quarto da pobre alma e arrebata-la ali na hora...

Não é por nada mas o mais provável era vermos o Nial apanhar uma sova monumental e a ser arremessado escadas abaixo com uma velocidade superior á da luz…

Lyrrinne escreveu:
A Anbel tem razão quando fala no treino dos recrutas, passou-me ao lado essa situação, mas é verdade nenhuma Companhia Militar treina individualmente um recruta... penso que a solução seria deixar a Renée encarregue do grupo de 15, que para ela já seria pesadelo suficiente ter o Nial sempre a olhar para ela durante os treinos... pelo que nos é dado a conhecer no anime é já algo que ela faça... e claro para apimentar as coisas podemos fazê-la bem "mazinha" para os "pobrezitos", em especial para o Nial, visto que ela pode querer testar até que ponto vai a determinação dele, e dar-lhe igualmente um "aviso subliminar" de que já não é a garotinha frágil de Noisy-Le-Sec.

Tenho cá estado a pensar se todos estes recrutas merecerão ficar nos Mosqueteiros…

Aproveitando a ideia do treino individual apresentada pela Camilla podemos introduzir uma outra situação que até está relacionada com factos históricos que realmente aconteceram no período em que a acção da fic está a decorrer…

Estou a pressupor que estamos no Verão de 1627 e se assim for podemos ir buscar eventos reais que ocorreram na história francesa…

E uma ideia do Cardeal para atazanar o nosso querido Capitão de Tréville e a sua Companhia dos Mosqueteiros…

Lyrrinne escreveu:
No respeito à folga... bem, no exercito temos dispensas e licenças para que os soldados se possam ausentar do Quartel.... seria se calhar uma boa solução nessa parte fazer o Athos pedir antes uma dispensa ao Capitão para estar fora alguns dias para tratar de assuntos privados... e os outros se mantivessem no Quartel, mas seria um dia especial como um dia em que se juntavam os 4 para passarem a noite e Athos tivesse devido aos problemas esquecido por completo do dia!

Se o Athos tem que ir á sua terra natal em Béarn vai ter que se ausentar durante muito tempo pois esta região situa-se no sul de França junto às Montanhas dos Pirinéus…praticamente junto á Gasconha…



Ele vai precisar de muitos dias só para fazer a viagem…e neste caso nem estaremos a contar com o tempo de que irá necessitar para resolver os seus problemas…

Possivelmente vamos ter que criar uma maneira dele vir a ter a companhia dos seus fiéis companheiros nesta viagem…será esta uma possibilidade?

Lyrrinne escreveu:
Bem, espero ter ajudado um pouquinho!

Obviamente que sim. Esta troca de ideias é salutar e benéfica para todos aqueles que participam activamente neste projecto pois demonstra que estamos sinceramente empenhadas em criar uma história que seja interessante, coerente e emocionante…

Vamos estão continuar a dar largas á imaginação!

Estive a ler este novo V capítulo e tenho que dizer que gostei das alterações que foram feitas.

O Nial torna-se uma personagem mais interessante e determinada que pretende confrontar Renée. Vamos lá ver o que sai daqui…

Foi bom podermos ver os seus tormentos durante a noite (gosto particularmente do pormenor das horas a que ele adormece )

Quanto ao Athos e á sua viagem é óbvio que esta será bem longa …Ele terá que atravessar praticamente toda a França montado a cavalo, o que naquela altura demorava bastante tempo.

Lembrei-me da viagem do D’Artagnan a Inglaterra…Mais tarde ele vai á Gasconha e está fora praticamente um ano…
Apenas chamei a atenção para essa situação recorrendo a mapas porque isso pode fazer com que a acção se divida…por um lado o Athos nos seus assuntos privados e por outro lado ainda não se sabe bem o quê…

Não nos podemos esquecer que entrou em cena um outro pretendente ao Aramis e se o Athos está fora muito tempo pode acabar por perder o lugar para outro…
Foi mais nesse sentido que decidi fazer essa observação…

Em relação á carta até estamos a ter ideias coincidentes pois estava a imaginar que seria de alguém da família a dar-lhe conta de notícias não muito agradáveis tais como a doença de um pai e a sua previsível morte nos tempos mais próximos…

Em nenhum sítio (série, livro, filmes) é mencionado que os protagonistas tenham irmãos mas isso não significa que não possamos arranjar outros familiares aqui na nossa fanfic. O único limite que temos é mesmo a imaginação e aí podemos inventar tudo o que quisermos inclusivamente irmãos ou irmãs…

Até seria interessante ver um Athos a regressar a casa e a encontrar alguma antiga namorada para o atormentar um bocadinho…

Quem sabe o que irá acontecer?

Camilla Nunes escreveu:
Aí vem um bom capítulo, tenho certeza!!!

A responsabilidade é grande …já começo a sentir o peso sobre os meus ombros…

Tenho algumas ideias…é que estas alterações ao capítulo fazem com que tenha que reorganizar e modificar o meu primeiro pensamento…

Deixem-me ver o que é que posso fazer com isso.

Só espero é não desiludir ninguém…

Ainda bem que gostaste dos meus comentários e de algumas sugestões!

Acho que até seria interessante fazer reaparecer uma antiga namorada do Athos…

Lembrei-me de uma coisa em relação á viagem…Até agora temos estado sempre a pensar na possibilidade de ser o Athos a ir á sua terra natal mas podemos equacionar uma outra hipótese…a de aparecer alguém vindo de Béarn.
Ou o Athos não chega a sair de Paris ou então sai e encontra-se com alguém a meio do caminho e decide voltar para trás…

É que assim já eliminávamos a problemática com a duração da viagem e até podíamos criar situações muito interessantes com alguns familiares do Athos a atazanarem-lhe a vida na capital …já para não falar de uma possível namorada…


Isto está a ficar muito interessante mesmo…
Tenho que tranquilizar um bocadinho a minha imaginação senão não paro de ter ideias mirabolantes!!!

Bem…a Camilla até tem razão para me estar a puxar as orelhas , por assim dizer, mas estes últimos dias têm sido um bocado preenchidos e dificilmente tenho tido o tempo que pretendo para me dedicar á escrita do capítulo seguinte…

E por outro lado também estou um bocado indecisa sobre alguns elementos…nomeadamente no que diz respeito ao contexto histórico. Tenho andado a fazer alguma pesquisa e há alguns factos que podiam perfeitamente ser introduzidos na história mas isso também pode ser uma desvantagem porque poderia fazer com que esta narrativa se tornasse um bocadinho longa e não sei se esse é o desejo dos outros membros que participam na escrita desta fanfic…

É por isso que também estou a demorar um bocadinho a escrever o capítulo…

Reparo que as fics que idealizo e que por vezes começo a escrever têm um grande defeito…acabam por se tornar enormes porque adoro dar voltas e mais voltas á história…mas se eu sou a única autora posso dar-me a esse “luxo” por assim dizer mas neste caso em que se trata de um trabalho colectivo as coisas são um bocadinho mais complicadas porque também tenho que pensar nas outras pessoas que participam no projecto…

Obrigada pelas tuas simpáticas palavras Camilla!

É verdade que és um bocadinho ansiosa e impaciente mas também é certo que estou a demorar um pouco a escrever este capítulo…mais do que pretendia até…mas é que estou a pensar nas várias possibilidades que a história pode seguir.


Para além disso também tenho outro problema…Nial…
Estou a ver como é que ele se vai comportar nos próximos tempos tendo em conta tudo aquilo que já sabemos sobre a sua personalidade…
É que fico com a ingrata tarefa de ter que lidar, por assim dizer, com o primeiro embate entre Nial e Renée/Aramis…
É que se até agora foi possível evitar o frente a frente entre estas duas personagens isso agora acabou pois já não há como fazer com que Aramis fuja a esta situação (eles vão ter que falar e parece-me que este é o momento para isso …).


Vou então falar um bocadinho do Nial e da maneira como o idealizei…

Em termos de aparência física também imaginei um Nial com cabelos castanhos mas curtos, (não sei porquê… ) com um aspecto mediano, o que significa que não terá grandes músculos nem nada que se pareça com isso. Sempre o vi como um rapaz normal dentro da média por assim dizer.
Basta ver a forma como ele reage quando está com o Porthos depois das provas de selecção para os mosqueteiros…parece que ele não aprecia aquela maneira tão efusiva e musculada do nosso amigo gigante estar na vida o que significa que sofre um pouco com todas aquelas mostras de “carinho”… E porque é que ele sofre? Porque com toda a certeza sente algumas dores…

Por outro lado também não estou a ver o Porthos a dar tantas palmadinhas a alguém que também fosse corpulento como ele…


Psicologicamente acho que o Nial é um bocadinho reservado e gosta de ter algumas certezas antes de tomar as suas decisões. Calculo que seja assim pela própria maneira como ele aparece em cena… a primeira vez que o vemos é na altura em que se apresenta como candidato a recruta nos mosqueteiros…

Será apenas coincidência ele estar ali ou há algo por trás?

No capítulo que escrevi descrevo um Nial previdente que actua com bastante cautela, ou seja, ele só irá avançar no momento em que tiver a certeza que está perante a Renée o que significa que em princípio pensa um bocadinho antes de agir…

Acho que o facto dele andar a viajar há oito anos também o tornou mais sensato e cauteloso…

A Camilla fala num moço tímido e simples que se assusta um bocadinho ao chegar á agitada Paris mas eu não concordo exactamente com essa visão, ou pelo menos, não o vejo assim porque esta não é a primeira vez que ele está em Paris. Segundo o que escrevi no III capítulo ele já lá esteve antes o que quer dizer que este espaço não lhe é completamente estranho…

É claro que para ele o mais difícil vai ser ter que lidar com esta nova Renée que encontra pela frente… e com todas as outras pessoas que ela conhece…não só os amigos mas também os inimigos…

Mas parece-me que o Nial também é um rapaz forte e determinado que vai mostrar aquilo de que é capaz ao longo da fic…


Enfim, parece-me que ainda temos aqui muitos elementos que podem ser discutidos e desenvolvidos…

Vou ver se consigo apressar um bocadinho a escrita do capítulo mas não posso prometer nada…

Espero sinceramente não criar grandes expectativas que depois podem não se concretizar no resultado final…ou seja, espero não vir a desiludir com as ideias que estou a ter…mas esse será um assunto para ser debatido noutra altura…para já tenho que pôr mãos á obra e dedicar-me á continuação da escrita…